IDFK

fevereiro 18, 2019




Sabe quando você tem tanta coisa a colocar para fora que, por uns instantes você esquece por onde começar?

 A real é que eu deixei a escrita de lado, antes escrevia mesmo, elaborava poemas, crônicas e textos com o maior entusiasmo do mundo. Atualmente eu tenho que fazer um esforço para escrever e ninguém nunca me disse que seria assim. Ninguém nunca vai dizer sobre nada e por mais que diga, há coisas que você só vai entender passando.

Hoje me encontro no meado dos meus 19 anos, deixei muita coisa aos poucos no passado e nesse tempo se foi a igreja, a vontade de criar, o sonho constate de um relacionamento perfeito e a vontade de dançar. Não ache que eu perdi a vontade de viver, pelo contrário, ela continua aqui, porém de uma forma mais realista; encare da forma que quiser.

Assim que fiz 18 anos, comecei a trabalhar e não me sentia adulta, porém com o tempo isso foi mudando. Nos devaneios das minhas próprias reflexões observei que tenho manias, defeitos e atitudes que eu faço com constância, e que infelizmente faz parte da minha personalidade. O entusiasmo que eu tinha ontem se tornou mais conformista ao ponto de perceber que o começo de algo, seja uma ideia ou um projeto é maravilhoso, mas sem uma dedicação nada continua vivo por muito tempo. E, é onde meu defeito entra. Eu amo começar novos projetos ou ideias, mas nunca consigo dar continuidade até o final quando se trata de algo que vou fazer by myself.  E o motivo? P R O C R A S T I N A Ç Ã O junto com a preguiça.

Nesse período chorei compulsoriamente por me sentir sozinha, e a solidão era a falta de amizade que na época ao meu ver estava se desfazendo aos poucos. Hoje vejo que esse período me fez rever quem de fato eu posso chamar de amigo e os que eu deveria me afastar. Com isso compreendi que não há problema algum se não houver amigos na sua vida. Antes os verdadeiros do que algo para preencher um vazio social que vai continuar lá tendo muitos amigos ou nenhum.

No início de 2018 houve um amor, diga se de passagem bem curto. Ocorreu a distância e mexeu comigo ao ponto de eu querer largar tudo e ir atrás da pessoa. E, céus! Ainda bem que não o fiz e não pela pessoa pela qual gostei e sim por ter sido algo recente demais. Todavia a paixão fez isso comigo e foi muito incrível no período que durou, mesmo que o final tenha sido um tanto trágico.

Então, o ano foi passando. Uma nova pessoa surgiu, porém, nenhuma ligação houve ali, apesar de achar que houvesse ou ao menos tentei fazer que surgisse algo.  Todo mundo sabe que nada forçado gera bons resultados não é mesmo? Mas eu não escutei minha intuição gritando aos quatros vento isso.  Dizia a mim mesma para: deixa acontecer, eu deixei e foi péssimo. A pessoa era incrível, mas eu não gostava dele, não da forma romântica que deveria naquela situação. Time to stop eu dizia e sentia vergonha de ter deixado o beijo ter rolado. 

Hoje já gosto da ideia de me manter só, solteira e sozinha. Sim, sou muito jovem, mas já me imagino futuramente assim, ao menos no presente momento.

E então, no meio de tanta turbulência mental e ambiente abusivo no meu trabalho sendo uma esponja recebendo toda a energia ruim eu pude me demitir. Por um motivo nobre eu diria: minha faculdade de Psicologia.

Assim, começa uma nova fase a ser preenchida, ao menos os detalhes mais cruciais.

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